Nuno Reis

Desde a sua criação, em 1994, o IPCA tem crescido exponencialmente quer ao nível da oferta formativa quer em número de alunos, prevendo-se que venha a atingir, já em Setembro deste ano, a meta dos 4.000 alunos.

A dimensão desta instituição já justifica e impõe a construção de uma residência de estudantes, tanto mais que o alojamento tem sido um dos principais problemas para que os novos alunos vêm chamando a atenção.

Depois de uma candidatura recusada em sede de QREN, o IPCA aguarda agora parecer do Ministério das Finanças para avançar com um concurso de concepção, construção e exploração, como forma de assegurar o financiamento desta valência indispensável para a instituição.

Os deputados ficaram satisfeitos com os resultados apresentados pelo Politécnico ao nível da empregabilidade dos seus diplomados (que ronda os 92%), colocando o IPCA no segundo lugar do ranking de empregabilidade dos politécnicos do nosso País e ficaram ainda a saber que está já prevista a construção de um espaço para um centro de investigação que irá agrupar todos os laboratórios e que se dedicará à investigação aplicada, numa importante e desejável ligação às empresas da região.

A reunião serviu também para se abordarem questões sobre acção social escolar, designadamente perceber os impactos que as recentes alterações ao regulamento de atribuição de bolsas de estudo possam ter tido nas desistências de estudantes.

As acessibilidades ao Campus do IPCA foram também tema da conversa, sobretudo pela preocupação demonstrada por dirigentes e estudantes do politécnico quanto à necessidade urgente de uma melhoria.

Os parlamentares laranja, na sequência das intervenções na Assembleia da República e requerimentos apresentados ao Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, irão envidar todos os esforços no sentido de que, quer a residência estudantil, quer a biblioteca da instituição, sejam uma realidade tão breve quanto possível.