Início Nuno Reis Sugestão de Leitura

Cavaco Silva

“Não é o TGV que determina posição de Portugal no mundo”

 O presidente da República considerou hoje que a alta velocidade ferroviária pode ter "algum efeito" mas não é determinante para definir a posição de Portugal no mundo, marcada por uma "nova centralidade".
 
O presidente da República considerou hoje que a alta velocidade ferroviária pode ter “algum efeito” mas não é determinante para definir a posição de Portugal no mundo, marcada por uma “nova centralidade”. “Somos uma porta para África, para a América Latina, para a América do Norte. Estamos no centro do mundo global. Chegar mais cedo a Barcelona ou Madrid pode ter algum efeito mas esta é uma questão da geografia no mundo global, não algo que seja determinado por mais ou menos velocidade na chegada a um ponto europeu”, afirmou Cavaco Silva.
 
O chefe de Estado falava em Andorra onde foi questionado por jornalistas sobre declarações que fez à imprensa espanhola - em que rejeitou que Portugal fosse um país periférico - e se o TGV poderá ajudar a aproximar ainda mais o país da Europa.

“O conceito de periferia alterou-se com a globalização das economias, das sociedades. E Portugal tem hoje a sua centralidade, que não é menos importante que a centralidade de outros países da UE”, disse.
Para Cavaco Silva “não menos importantes” que o TGV “são as ligações marítimas que podemos e devemos estabelecer com Angola, com Moçambique, com o Brasil, com a América do Norte”.
 
“Isso é que mostra bem a nossa centralidade. Se olharmos apenas para a Europa, podemos ver-nos como periféricos. Se olharmos para África, para toda a América latina, para os Estados Unidos, vamos ver-nos como um centro”, afirmou.
“É essa a nossa posição, precisamos de conquistar mercados nessa nova centralidade, em relação à qual nós nos posicionamos”, considerou.

PartilharAddthis
 
Redes Sociais
Facebook: http://www.facebook.com/home.php?#!/reis.nuno?ref=search Twitter: Nuno_Reis YouTube: NunoReis09
Inquérito

O melhor desempenho na Assembleia

Francisco Assis - 6.3%
Jerónimo de Sousa - 6.3%
Francisco Louçã - 7.1%
Bernardino Soares - 6.3%
Heloisa Apolónia - 3.6%
Telmo Correia - 0.9%
João Semedo - 4.5%
Luís Montenegro - 17.9%
Nuno Magalhães - 3.6%
Carlos Zorrinho - 0.9%
António José Seguro - 15.2%
Carlos Abreu Amorim - 12.5%
Outros - 15.2%

Total de votos: 112
A votação para este inquérito já encerrou em: 30 Nov 2013 - 12:33