Início Nuno Reis Sugestão de Leitura

Sócrates desvaloriza notícias sobre ajuda externa

 

O primeiro-ministro, José Sócrates, assegurou hoje que Portugal vai cumprir o objectivo orçamental de 2010, com melhores resultados do lado da receita e da despesa, considerando este o "mais poderoso" sinal de confiança para os mercados.

À saída de uma reunião com empresários para dinamizar o sector das exportações num hotel do Estoril, o primeiro-ministro comentava assim notícias veiculadas pela imprensa espanhola que referem a inevitabilidade de Portugal recorrer a ajuda financeira internacional.

Sublinhando que já ouviu este tipo de notícias "várias vezes ao longo do último ano", José Sócrates  garantiu que "Portugal vai cumprir o seu objectivo orçamental em 2010".

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Cantona Vs Sistema Bancário

 

Eric Cantona queria derrubar o sistema bancário mundial. Para isso, apelou a um levantamento maciço dos depósitos bancários. Do apelo surgiu o movimento Stopbanque e uma página no Facebook com mais de 12 mil amigos. Mas no dia marcado nem o próprio Cantona passou das palavras aos actos e os impactos no sistema bancário foram nulos. 

Tudo começou com uma entrevista a um "site" de um jornal regional francês, onde o antigo jogador apelou à revolta contra o capitalismo e sugeriu que os clientes retirassem todo o dinheiro do seu banco por um dia.

O dia agendado era hoje. O objectivo era que milhões de pessoas retirassem, ao mesmo tempo, os seus depósitos bancários, provocando assim um enorme rombo no sistema financeiro mundial.

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Vida difícil para as empresas na Europa


A crise orçamental europeia levou os custos de financiamento das empresas europeias para próximo de máximos históricos, quando comparados com obrigações norte-americanas do mesmo género, segundo sinalizam os mercados de obrigações.


A taxa de retorno da dívida europeia a 10 anos ficou 2,39 pontos percentuais (239 pontos base) acima da dívida pública denominada em euros, renovando um máximo de 10 meses, segundo o índice Barclays Capital. Este “spread” é 43 pontos superior à mesma comparação entre dívida privada de menor risco e a dívida soberana do Estados Unidos e a maior diferença para este indicador é de 44 pontos, fixado no dia 27 de Maio.

As taxas de retorno da dívida de empresas europeias e norte-americanas sugere que os investidores receiam que a crise orçamental europeia penalize o crescimento da região e diminua os resultados das empresas. Isto, mesmo depois de o presidente da União Europeia Herman Von Rompuy ter dito ontem que o pacote de empréstimo de 750 mil milhões de euros pode ser expandido, se não resultar para diminuir a volatilidade na Europa.

“É amplamente marcado pelo medo”, disse o CEO da JKMilne Asset Management John Milne à Bloomberg. “Pessoas como nós mantêm a posição e observam o mercado como um falcão”, disse.

A Standard & Poor’s reviu em alta a classificação de 198 empresas norte-americanas e cortou o “rating” de 152 empresas, este trimestre o que representa um rácio de 1,3 subidas para cada descida. Já na Europa reviu em alta o rácio de 49 empresas e desceu 125 empresas, o que representa um rácio de 0,39 subidas por cada descida.

“Os défices na Europa permanecem enormes e vão pesar na recuperação económica”, disse o estratega de crédito do Société Générale Juan Estaban Valência à Bloomberg. O especialista prevê que as obrigações europeias continuem a ter um desempenho inferior às das obrigações norte-americanas.

 

in Jornal de Negócios online

 

 

Portugal: A nova tragédia Grega

 

Nouriel Roubini, professor da Universidade de Nova Iorque, considera que "a tragédia grega poderá brevemente alastrar-se a um desastre nos PIIGS", onde se inclui Portugal.

Um dia depois de Soros se ter mostrado cauteloso quanto à sustentabilidade e à própria existência do euro, Roubini, outra voz que os investidores ouvem com atenção, afirma que o problema grego está já a contagiar outras economias desenvolvidas.

"A crise da dívida soberana na Europa, que começou na Grécia, está a espalhar-se para muitas outras economias desenvolvidas que fazem parte da OCDE", escreve num artigo publicado no site da ‘Roubini Global Economics'.

Para o professor universitário, "a sustentabilidade da dívida pública eclodiu como um sério problema das economias avançadas, sobretudo nos PIIGS (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha), mas também em outros países da OCDE, como os EUA", acrescenta.

No seu entendimento, na base do problema estão quatro factores: perda de competitividade, crescimento dos salários e dos custos laborais acima dos níveis de produtividade, falta de disciplina financeira e, por último, a apreciação do euro entre 2002 e 2008.

Neste contexto, Roubini aponta para um crescimento de 0,9% este ano na zona euro versus 2,8% nos EUA.

in Diário Económico Online

 

 

"TVI funcionou como plataforma para derrubar o Governo de Santana Lopes"

 

O antigo presidente da Media Capital, Pais do Amaral, considera que a TVI foi usada como "plataforma para derrubar o Governo de Santana Lopes".

Questionado pelos jornalistas no final da audição na Comissão Parlamentar de Ética sobre declarações que proferira perante os deputados acerca de "deslealdades" por parte de José Eduardo Moniz no último ano em que Pais do Amaral fora presidente da Media Capital, o empresário descreveu que "houve um período em que a TVI tomou um conjunto de decisões de que se desviaram da linha de isenção e credibilidade" que definira para a estação.

Esse período, adiantou, foi "durante o Governo de Pedro Santana Lopes, em que a TVI funcionou como plataforma para derrube do Governo" e coincidiu com a altura em que se registou a polémica com Marcelo Rebelo de Sousa que culminou na sua saída. Pais do Amaral disse mesmo não ter dúvidas de que essa orientação vinha do director-geral, José Eduardo Moniz. Questionado pelo PÚBLICO se o comentador também teria servido de pivot para a queda do Governo e se isso estava ligado à sua saída da TVI, Pais do Amaral respondeu, lacónico, "os jornalistas fazem as interpretações que entenderem".

in Público online

 
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